sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Aquele da borracharia

 (Amigaço)


Há uma borracharia mambembe, cinco quilômetros acima do trevo de minha cidade, localizada à beira da estrada, estranhamente distante de qualquer posto de gasolina. Mas agradeci ao destino tê-la encontrado, pois o pneu havia furado e eu francamente, não sei ,e mesmo que soubesse, não tenho mais idade para lidar com isso.
Havia um rapaz moreno sentado no banco de madeira em frente a ela, esperando, certamente, algum serviço, algum cliente.
O rapaz olhou-me distraidamente, chegando com o pneu vazio, o aro da roda quase cortando a borracha, e apressou-se a me atender.
-Chiiiiiii...quase fodeu todo o pneu....faz tempo que a senhora tá rodando assim? Perguntou ele empurrando o carro para dentro do puxado coberto por Eternit.
-Deve fazer sim... uns três quilômetros atrás notei que o carro estava pesado,difícil de dirigir....expliquei, observando os movimentos dele enquanto colocava o macaco sob o carro e o erguia para retirar o pneu furado.
- A senhora tem pneu sobressalente, ou vai querer colocar esse mesmo?
-Não sei ,filho....olhe dentro do porta-malas...devo ter um sobressalente, mas faça da forma que achar melhor,por favor...
-Melhor consertar este aqui e colocar ele mesmo... tá com muita pressa,dona ? Vai demorar um pouco....
Eu não estava com muita pressa. Estava voltando de um atendimento a uma senhora, paciente minha, moradora em uma fazenda nas redondezas e que apresentava sintomas de depressão. Era sua terceira sessão do tratamento e tudo parecia correr bem.
O rapaz movimentou o mecanismo do macaco, ergueu o carro, desapertou os parafusos e retirou o pneu furado. Depois começou a martelar ao redor do aro para retirar a câmara de ar.
-A senhora devia comprar pneus sem câmara, são melhores porque não esvaziam rápido. Mais fácil de consertar, também....
Enquanto ele trabalhava e falava, sentei-me no banco de madeira e abrindo minha bolsa, retirei meu caderninho de anotações: havia esquecido de anotar alguns detalhes da terapia e comecei a escrevê-los, para que não me esquecesse depois.
-Dona, a senhora é professora? Perguntou-me parando um pouco o trabalho e observando minha escrita.
-Não,não...sou Psicóloga...não sou professora , filho....
-Psicólaga? Que trem é isso ? É o mesmo que Psicatra?
-Mais ou menos...ambos tratamos de distúrbios mentais, problemas com a cabeça, se é que me entende....
Ele me olhou mais longamente e notei um ar de admiração em seu rosto, as mãos grandes, manchadas pelo serviço rude com os pneus. Já havia retirado a câmara de ar e estava procurando o furo. Achou-o e aproximou-se mostrá-lo :
-Aqui está...foi um prego, entrou até o fim e saiu enquanto a senhora rodava com o pneu vazio....agora é só fazer o remendo e montar o pneu...
Afastou-se um pouco e ficou agachado a alguns passos, as pernas abertas, a bermuda larga a exibir um traço da cueca amarelada entre o vão das coxas. Desviei o olhar e ele continuou :
-Esse negócio de cabeça, é complicado, num é ? Cada um pensa de um jeito... eu mesmo...acho que a minha, não é muito certa também...
Olhei para o movimento da estrada, os carros passavam velozes e o ruído deles quase encobria sua voz. Mas não quis parecer deselegante, portanto, perguntei-lhe:
-E por que você acha que sua cabeça não é certa, filho?
Ele continuava agachado e forçosamente meu olhar percorreu outra vez aquele ponto entre o vão de suas coxas, onde o volume da cueca amarelada se evidenciava.
-Sabe, dona ... vou contar porque sei que a senhora é dotora, entende dessas coisas, é que.... eu já tive muitas namoradas, mas nunca gostei de nenhuma delas...era tudo garotinhas...minha cabeça, sei lá ....eu tenho o maior tesão é por mulheres mais maduras, bem mais velhas que eu...
Fechei imediatamente o caderninho de anotações e tive quase a certeza de que estava sendo “cantada”, mas procurei manter-me indiferente e busquei pelo maço de cigarros dentro da bolsa.
Por outro lado, pensei, talvez aquilo o incomodasse realmente e ele estava apenas querendo uma “consulta grátis. Disse-lhe o óbvio :
-Não se preocupe... sua cabeça é normal e gostar de mulheres maduras não é doença. . . Pode,quando muito, indicar certa carência afetiva na infância... nada grave...quantos anos você tem ? Perguntei-lhe acendendo um cigarro e cruzando as pernas de modo que meu vestido subiu leve e esvoaçante ,mostrando uma parte de minhas coxas .
Ele levantou-se, olhando para elas e começou a passar uma lima sobre a borracha da câmara, para que a cola aderisse melhor. Respondeu, meio constrangido:
-Tenho dezoito e meio...quase dezenove...mas já gostei de mulher bem mais velha que eu ....ela tinha quase cinqüenta...eu gostava muito dela...mas ela morreu...foi atropelada...
-Sinto muito, querido...mas você costumava ... manter relações com ela ?
-Se a gente fodia ? Claro...ela era quente...eu ficava doidão com ela na cama....a gente fodia todo sábado...já comi outras também...todas com mais de quarenta...é só dar brecha...
Aquele vocabulário dele, não sei se o usava para me incitar ou se era de fato costume seu ,mas procurei não me escandalizar:
-Você trabalha sozinho, nessa borracharia? Não há alguém para ajudá-lo ? É um serviço pesado...cansativo...meu filho...
-Tem o patrão...tá lá dentro, mas tá bêbado como um porco...num vai acordar tão cedo... Vou passar a cola... é lá dentro da borracharia...dá licença...
Ele se afastou e entrou no cômodo lotado de peças usadas ,pneus e outros apetrechos mecânicos. Demorou a voltar, então levantei-me e entrei no cômodo. Havia nos fundos dele uma velha cama, em cima dela, um homem gordo , resfolegava em sono profundo. O rapaz estava em pé ao lado da bancada e senti o cheiro ácido da cola sendo aplicada sobre a borracha..
A mente humana é realmente complexa. Aproximei-me dele e cochichei por cima de seus ombros:
-“Sabe essa história de rapazes que só sentem atração por velhas? Pode ocorrer o contrário, também... há velhas que gostam de rapazotes....principalmente morenos, com cuecas amarelas...estufadas...com pintos bem duros e grandes....”
Senti um leve estremecimento em seu corpo :
-Sabe, dona...desde que a senhora chegou que fiquei ...tarado...tem um corpão gostoso....deve ter quase cinqüenta, não é, não?
-Não querido... Tenho mais...sessenta e dois...o segredo é que me cuido muito bem...
Ele apertou a prensa sobre a câmara de ar para que o calor soldasse o remendo e virou-se para mim , passou os braços ao redor de minha cintura e segredou em meus ouvidos :
-Deixa eu dar uma bolinada rápida na sua buceta? Garanto que vai gostar...
-E o teu patrão ? Ele pode acordar a qualquer momento...
-Vai não... Conheço esse porco... só presta pra dormir...pode ficar tranqüila...
Rapidamente ele enfiou a mão sob meu vestido e procurou descer minhas calcinhas, desceu-as com facilidade e eu me abri um pouco para sentir seus dedos me apalpando.
Achou a minha boceta e enfiou os dedos entre os lábios dela. Suspirou de tesão e enfiou mais os dedos como se estivesse me fodendo com eles. Eu gozei logo nos primeiros movimentos de sua mão e estava ansiosa por mais.
-Mostre-me seu pinto, querido... Deixe-me segurá-lo...
-Então preciso fechar a porta....se chegar algum carro, vão pensar que a borracharia tá fechada pro almoço. Por falar nisso....a senhora gosta de ser chupada e de chupar rola grande?
Ele fechou a porta e também a janela, de modo que o quartinho ficou na penumbra , no entanto dava para ver perfeitamente nossos corpos devido a iluminação que entrava pelo telhado.
O patrão dele continuava roncando e ele tirou meus seios para fora do sutiã e os acariciou enquanto eu me ajoelhava a sua frente, tentando descer a bermuda larga. Quando a cueca deslizou, o cacete saltou para fora, bem mais avantajado do que eu esperava .
-Chupa , dona...chupa meu pau...quer que eu dou uma lavada antes? Tem água ali na pia ...sussurrou ele , segundos antes de sentir meus lábios envolvendo carinhosamente a glande rombuda e saborosa. Chupei-o delicadamente,sentindo todo o sabor que havia em sua pica suada e rígida .
Por um momento pensei em meu velho esposo e em como ele reagiria vendo aquela cena desavergonhada: a velha psicóloga ajoelhada frente a um rapazote tentando engolir toda a sua masculinidade como se fosse uma bezerra desmamada . Mas meus pensamentos logo foram afugentados pela ação dele levantando-me e colocando-me sentada sobre a bancada suja.
Aproveitou o momento para desligar a prensa, tirou dali a câmara de ar, atirou-a no chão e colocou-se entre minhas coxas, fazendo o cacete encostar-se na entrada de minha gruta.
-Espere,espere um momento,por favor, filho ... gemi ...erguendo os joelhos e colocando as pernas sobre seus ombros . Assim , minha boceta ficou bem à mostra e ele fez menção de se abaixar para chupá-la, mas eu estava tão ansiosa que guiei seu caralho para dentro dos grandes lábios, engolindo-o lentamente até o talo...de uma só vez....
-Ai....que bucetona gostosa , dona....quente como forno....gostosa mesmo....gemeu ele e ouvi o patrão dele resmungar algo, virar-se na cama e cair no sono profundo novamente.
-Ai..ai...que caralhão você tem , moleque...ai que grosso... mete...mete devagar...está maravilhoso... não goze ainda....espere...mais...
Porém, enquanto fodíamos, ouvimos o som de um automóvel estacionando lá fora, uma leve buzinada e o rapazote interrompeu os movimentos, apertou o saco contra a minha vagina e gemeu :
-Tem que ser agora, dona...esse filha da puta não vai parar de buzinar até acordar o patrão...e em seguida senti os espirros de porra dentro da boceta... e gozei novamente junto a ele.
Rapidamente me recompus, ele me mostrou a portinha dos fundos por onde saí apressada, as coxas lambuzadas de gala... fiquei escondida ali nos fundos durante meia hora, mais ou menos , tentando me lavar e me enxugar com as calcinhas até que ele acabasse de atender o outro freguês.
Finalmente, com o pneu já restaurado, nos despedimos e ele pediu meu telefone, porém ,sabendo o que isso representava, dei-lhe um rápido beijo e parti para o meu lar..
Às vezes, agimos como vampiros. Buscamos sangue novo para saciar a libido, mas depois voltamos velozes para dentro da antiga caverna, onde nos reconhecemos...
Isso Freud explica?

4 comentários:

  1. Fiquei c a pele arrepiada... rs

    Bjoooo

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  2. Muito excitante,Parabéns ao blogueiro e ao escritor autor do conto.

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  3. Ficou massa esse conto, excitante e engraçado. Freud não explicada nada, só confunde! rsrs

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  4. 23cm de pica para maduras casadas viuvas 11986428454zap

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