segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Posso Ajudar?


“Sim. Liguei hoje cedo e reservei uma mesa para dois.”
“Qual era o nome, senhor?”
Eu disse ao homem e ele checou a lista.
“Por aqui, senhor, senhora.”
Virei e sorri para Anna. Ela me olhou de um jeito de quem duvidava de eu ter reservado alguma mesa.
Tomando sua mão, seguimos o homem, que nos conduziu até nossa mesa. O restaurante não estava cheio, mas havia pessoas suficientes no lugar para nos poupar da sensação de sermos os únicos ali naquela noite.
Retiramos nossos sobretudos e os colocamos nas costas das cadeiras. Nesse momento, ficou claro que o vestido de veludo negro de Anna havia chamado a atenção de um senhor mais velho sentado ao lado e ele estava sendo repreendido por sua esposa enquanto inutilmente jurava inocência.
Comemos devagar, apreciando a comida, o vinho e a companhia um do outro. Arrumei meu talher perfeitamente, empurrei o prato de leve, tomei um gole de vinho e levantei os olhos, surpreendendo Anna me olhando.
“Você está bem, querida?” perguntei. Afinal de contas, era o aniversário dela e eu queria que a noite fosse tão perfeita quanto possível.
“Estou ótima” ela respondeu.
“Bem, pra mim você está fantástica!” Isso foi um pouco clichê, mas fui sincero. Ela tinha uma aparência maravilhosa.
“Obrigada, querido” ela disse e eu notei um certo brilho no seu sorriso. Reconheci aquele brilho e soube o que significava. Tomei outro gole de vinho, degustando o sabor. Então me inclinei para frente, sinalizando para que ela fizesse o mesmo. Ela se inclinou e eu a beijei, mordiscando um pouco seu lábio inferior e me divertindo com a reação. Aproximando-me do seu ouvido, sussurrei: “tire a calcinha.” Isso foi dito como uma ordem.
Voltei à posição normal e olhei para ela. Parecia um pouco surpresa e ligeiramente corada. Porém pousou o copo sobre a mesa e afastou sua cadeira para trás. Segurei sua mão, detendo-a, e disse uma só palavra:
“Aqui.”
“Aqui?”
Inclinei-me novamente.
“Tire sua calcinha e me dê por debaixo da mesa.”
Ela olhou para mim, quase desafiadora. Então, com uma breve pausa para pensar, puxou a cadeira de volta e olhou ao redor, fingindo interesse casual nos nossos vizinhos de mesa. Enchi nossas taças novamente e a observei, sorrindo um sorriso convencido. Ela se esticou, como uma gata, e levantou-se na cadeira ao mesmo tempo que se inclinava de leve para frente. Tive um rápido vislumbre da renda preta da meia rastão e percebi que ela conseguira realizar aquilo num só movimento, de alguma forma.
Assim, contorcendo-se um pouco mais, ela foi até embaixo, como se para aliviar-se de uma coceira incômoda no pé. Quando ela levantou a mão, eu vi de relance a seda preta. Sorrindo, ela dobrou-se para frente, em busca da minha mão para me puxar em sua direção. Beijou-me e então, com um gesto rápido, entregou-me a peça. Rapidamente a transferi para o bolso da minha jaqueta, apertando meus olhos e sorrindo ao mesmo tempo.
“Esperta,” levantei uma sobrancelha.
“Também achei, obrigada.” ela deu um sorriso convencido e piscou para mim.
“Sutiã,” ordenei.
“Fácil,” respondeu, quase arrogante.
De fato, alguns minutos depois, seu sutiã preto estava enfeitando o outro bolso da minha jaqueta e Anna estava sentada de volta examinando a marca de batom que ela havia deixado na sua taça de vinho.
“Mais alguma coisa?” Ela perguntou.
“Há algo mais?”
“Você sabe o que estou usando. Você escolheu.”
“Sim,” respondi, sorrindo.
“Então?”
“Que impaciência!” Sorri outra vez. “É um desafio?”
“Talvez seja,” ela disse, descaradamente.
“Mas seria fácil demais!”
O casal mais velho ao lado, finda a refeição, levantou-se e saiu enquanto eu chamava a atenção de um garçom que passava para pedir a conta. Quando ele se afastou para ir passar meu cartão, voltei minha atenção a Anna.
“Vá ao banheiro das mulheres, leve seu sobretudo. Quando você voltar, quero seu vestido na sua bolsa.”
“Está de brincadeira!”
“Por favor, faça como digo,” falei-lhe.
Ela olhou fixo nos meus olhos, como se procurasse pela confirmação de que a ordem era para valer. Pareceu ter ficado satisfeita por eu estar falando sério e ficou de pé, cuidadosamente desamassando o vestido, apanhou o sobretudo da cadeira e foi na direção do banheiro feminino.
O garçom retornou com o meu cartão e eu assinei a conta. Constatando que a lingerie de Anna ainda se escondia nos bolsos, puxei minha jaqueta e caminhei em direção à saída. Quando fiquei em frente à porta do banheiro feminino, ela se abriu e Anna apareceu, apertando seu sobretudo em volta de si.
Ela estava com o rosto vermelho e parecia extremamente envergonhada. Seu sobretudo era longo o bastante para cobri-la do pescoço aos joelhos. Então me aproximei, beijei seu pescoço e sussurrei: “Me mostre.”
Ela abriu a bolsa e eu vi o veludo dentro. Era um vestido de mangas longas e comprido até os joelhos, a saia dele brilhava um pouco. Surpreendi-me por ela ter realmente conseguido fazê-lo caber dentro da bolsa.
“Pronta para ir, querida?” Perguntei.
Ela fez que sim com a cabeça entusiasmadamente, olhando para mim com uma expressão ingênua nos grandes olhos.
No carro, a caminho de casa, Anna ia muito silenciosa, mas segurava a minha mão sempre que eu não a usava para dirigir. Sua outra mão ainda mantinha o sobretudo seguramente fechado, mas eu não tinha certeza se era por causa da noite fria.
Na chegada, abri a porta da frente e entramos, fechando-a detrás de nós. Fechei a trava e passei a corrente de segurança.
Anna tinha se virado e esperou por mim.
“Tire o sobretudo,” eu lhe disse. Ela olhou para mim e, ainda fixando meu olhar, deixou o sobretudo cair no chão.
Meus olhos beberam aquela visão; a lisura da pele e as curvas, aquelas formas sinuosas que eu tanto amava. Ela usava cinta-liga de seda preta, meias rendadas pretas e sapatos azuis de salto alto, mas isso era tudo. Seus mamilos estavam muito tesos mas eu sabia que não era inteiramente devido ao ar gelado lá fora.
“Vá até o quarto e se ajoelhe junto à cama, de cara virada para a porta,” eu lhe disse. “E ponha os braços para a frente sobre o carpete.”
Ele sustentou o olhar por um segundo antes de se virar obedientemente e ir em direção à escada. Observei-a, sentindo-me duro, até que ela desapareceu. Então fui para a cozinha. Enchi uma jarra com água e coloquei vários cubos de gelo nela, em seguida enchi um copo e o bebi lentamente, dando tempo a Anna de ficar na posição e talvez esperar um pouco e se perguntar o que eu tinha planejado.
Enfim, fui para a escada e comecei a subir, levando a jarra. Entrando no quarto, parei um instante na entrada e a observei. Ela havia acendido a lâmpada da cabeceira da cama ao invés da do teto, e meus olhos correram famintos por seu corpo mais uma vez.
Fui até uma gaveta próxima, vasculhando até encontrar o que eu queria.
Levando os objetos até Anna, coloquei um deles entre as bochechas de sua bunda.
“Este é o meu chicote. Quero que o mantenha desse jeito.” Ela arfou um pouco com o contato do chicote. “Se soltá-lo antes de eu mandar, vou usá-lo em você. Compreendeu?”
Ela mexeu a cabeça, em silêncio, sem levantá-la.
“Perguntei se você compreendeu!” insisti um pouco mais alto.
“Sim, senhor!” ela conseguiu dizer.
Empurrei seu cabelo para frente e fechei a coleira de couro em volta do seu pescoço, girando-a delicadamente até que o anel em forma de D ficasse na parte de trás do pescoço, então enganchei a correntinha, puxando-a um pouco, mas não com força.
Com minha outra mão, retornei ao centro de suas pernas, sentindo sua excitação. Deslizando um dedo para dentro, senti seu corpo tremer e ela se sacudir um pouco. Esperei que o chicote caísse, mas ela conseguiu segurá-lo. Pude sentir sua umidade, então enfiei outro dedo para juntá-lo ao primeiro, arrancando dela um pequeno gemido de prazer. Com a minha mão livre, retirei um cubo de gelo da jarra e o coloquei na minha boca para fazê-lo derreter ligeiramente, deixando-o arredondado e liso. Quando ficou na forma apropriada, retirei-o e, removendo meus dedos do seus sexo, apanhei o chicote, deslizando o gelo para dentro dela. Ela gritou e tremeu visivelmente, lutando para se manter na posição que eu havia ordenado que sustentasse. Sua respiração tornou-se rápida e assim, para ter certeza, perguntei se ela estava bem. Sua resposta não foi exatamente o que eu esperava.
“Me fode! Por favor! Me fode... senhor!” Minhas sobrancelhas se levantaram com a urgência de sua voz.
“Cale-se!” Ordenei. “Você está aqui para o meu prazer e eu vou fodê-la quando decidir, não quando você quiser!”
Deixando o gelo fazer seu papel, recoloquei o chicote para o desgosto de Anna e fiquei de pé. Eu havia deixado minha jaqueta e sapatos lá em baixo, então chutei minhas meias para longe e retirei a camiseta, calças e cueca.
Despido, ajoelhei-me detrás dela, apanhando sua corrente e retirando o chicote de novo, colocando-o no chão onde ela pudesse vê-lo e ao mesmo tempo passando meu pau na parte interna de sua perna vestida na meia rastão. Ela murmurou com aprovação.
Completamente ereto agora, abri suas nádegas e explorei seu traseiro. Ela respirou fundo, incerta sobre as minhas intenções, mas continuei, sentindo a mistura de gelo derretido e sucos vaginais quando me aproximei dos meu alvo. Segurei sua cintura com uma das mãos, segurando a corrente com a outra e pressionei para dentro dela, o frio inicial do gelo cedendo ao seu calor interno à medida que eu penetrava mais fundo. Ela moveu os braços, trazendo-os de volta no nível dos ombros para reagir às minhas investidas. Espanquei sua bunda uma vez, com força, e ela gemeu alto, mas eu não ordenei que esticasse os braços de novo, sabendo que era preciso equilíbrio. Pude ouvir sua respiração acelerar e investi para dentro dela com vigor renovado; cada vez mais forte, cada vez mais rápido, os sons dos nossos gemidos e da respiração se misturando de vez em quando de forma que soavam quase em estéreo. Senti meu clímax se aproximar e intensifiquei as investidas, ao mesmo tempo sentindo Anna tremer. Ela gozou forte e, quase imediatamente depois, eu também. Caímos ambos no carpete.
Anna levantou-se ficando de quatro e engatinhou até mim, curvando-se como uma colher junto a mim e eu a envolvi com meu corpo. Por um momento permanecemos daquele jeito, satisfeitos e felizes, até o suor do seu corpo esfriar e ela começar a tremer um pouco. Fiquei de pé, ajudando-a a se levantar.
“Venha, vamos para a cama.” Ela chutou seus sapatos e eu soltei a corrente da sua coleira e caímos ambos na cama. Puxei o duvet para nos cobrir e aconcheguei-me a ela, abraçando-a enquanto ela caía adormecida em meus braços.
de sir great night, traduzido por Peristilo

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