quinta-feira, 30 de abril de 2015

Na Sala da Fotocopiadora



Nota: este é mais um conto da série de traduções que tenho postado aqui. A autora se chama Michele Christie, do site Literotica.

Eu estava em meu novo trabalho fazia cinco semanas e agora estava gostando de cada minuto nele. Não era tanto o trabalho em si, mas o efeito que um dos meus colegas estava tendo sobre mim. Eu havia notado Zak não muito tempo depois que eu entrara para a empresa, sua bela aparência loira, sua autoconfiança arrogante, a maneira como prendia meu olhar apenas um pouquinho além do necessário. Surpreendi-me a tomar mais cuidado com a minha aparência e sorrindo secretamente sempre que pensava nele. Na verdade, comecei a usar roupas íntimas sexy e mudei de meia-calça para meias de nylon, meus saltos ficaram um pouco mais altos, as saias um pouco mais apertadas, e meu batom, um tom mais vermelho. Descobri-me a inventar desculpas para passar por sua mesa ou encontrá-lo no bebedouro. E eu sabia que eu estava tendo um efeito semelhante sobre ele. Eu o surpreendia me olhando e gostava de lhe dar um sorrisinho muito discreto e depois continuar meu caminho. Havia um clima entre nós, e dançávamos um em volta do outro saboreando o prazer de saber que existia uma mútua atração. Eu disse a mim mesma que não esperava muita coisa daquilo, afinal eu era casada com Ed, um ótimo homem. Também havia as fofocas do escritório de que Zak tinha uma namorada. Mas era tão bom me sentir daquele jeito! Sentir-me viva e atrante de uma maneira que Ed jamais me fizera sentir. Era um clichê bem conhecido.

E então recebi a primeira mensagem, dizendo-me que ele me queria. Era uma mensagem de texto de um número que eu não conhecia, mas eu sabia que era de Zak e isso fez meu sangue ferver imediatamente. Eu tinha olhado em sua direção, encontrado seus olhos e o vi fazer um sutil sinal com a cabeça, calmo e confiante. Redobrei meus esforços nesse ponto, malhando ainda mais forte na academia, pensando em Zak a cada passo que eu dava, imaginando suas mãos fortes no meu corpo, seus lábios pressionando os meus. Ele era bom em controlar suas emoções, e nosso único contato era com os olhos, persistente e latente em nosso segredo.

As mensagens continuaram, lentamente tomando um ritmo. Eu corria para verificar minha caixa de entrada a cada oportunidade, sem nunca responder, apenas deixando as palavras afetarem meu corpo da forma mais prazerosa. Era um caso apenas imaginado, tudo na mente, e de nenhuma maneira me senti infiel a Ed. Afinal Zak e eu não tínhamos feito nada. Mas, perigosamente, eu tinha começado a considerar o que iria acontecer. Iria eu para o próximo nível? Será que correria o risco de magoar meu marido? Iria dormir com Zak? Cada fibra do meu corpo gritava “sim!"

Eu me sentia caindo em espiral para dentro de um mundo de sonhos onde Zak e eu fazíamos amor louca e apaixonadamente. Jamais havia sentido meu corpo tão inquieto, tão no limite, tão desesperado por sentir prazer. Ele era como uma droga, e o intenso desejo me consumia cada vez mais. Enquanto eu lutava com essas sensações físicas, meus sentimentos variavam diante do que poderia acontecer se eu me entregasse e provasse do fruto proibido. E no meio disso tudo, Zak era cuidadoso o bastante para falar comigo apenas sobre assuntos de trabalho, nunca reconhecendo verbalmente nosso relacionamento através de mensagens de texto, o que só servia para aumentar o frisson de desejo iniciado dentro de mim. Eu era grata por sua discrição.

Cada pequeno gesto, sua mão roçando a minha enquanto me passava um documento, os olhares demorados, sorrisos, tudo me prendia a ele. Me agradava observar tudo nele, os pêlos em seus braços, a linha do queixo, os pêlos que começavam a despontar abaixo do pescoço, as unhas; nenhum detalhe escapava ao meu olhar desejoso. Quantas vezes não resisti ao impulso de estender a mão e tocá-lo de verdade! Estava sempre atenta à presença dele, e sempre sabia exatamente onde ele se encontrava no espaço aberto do escritório. Eu nem precisava olhar. Podia sentir seu cheiro, pressenti-lo, descobri-lo onde estivesse. Já era como um sexto sentido. Eu estava completamente apaixonada. Já estava comprometida em segui-lo e ser conduzida, lentamente, gentilmente, deliciosamente até o evento final.

E ele jogou o jogo muito bem, com finesse e íntimo conhecimento da mente feminina. Não houve pressão ou inadequação, nem pressa; apenas pura sedução. Sem sugestões lascivas, apenas uma suave carícia de palavras eróticas, construindo cenários dos quais eu queria fazer parte. Eu queria ficar nua, fisicamente, mentalmente, espiritualmente, abrir o meu ser, minha alma, meu corpo. Eu queria me entregar completamente àquele homem, entregar-me à própria ideia dele. Em momentos de lucidez, eu estava bem ciente de que eu não sabia absolutamente nada dele, Jamais tivera uma conversa pessoal com ele, não sabia o que ele gostava de comer ou beber, seus hobbies, seus sonhos. Tudo que eu sabia era que eu queria que ele me possuísse, e que queria possuí-lo.

E cada vez mais suas mensagens foram me puxando para sua teia de desejo erótico, mas então, misteriosamente, elas pararam. Simplesmente pararam! Fiquei olhando minha caixa de entrada febrilmente, freneticamente. Meu desejo atingira o pico máximo até ali, mas nada da minha droga favorita chegar. Continuei olhando para Zak, procurando alguma pista sobre esse novo rumo dos acontecimentos, mas o seu comportamento não mudava. Ele não me dava nenhuma dica de seus pensamentos. Meu corpo estava como uma guitarra de cordas esticadas ao máximo, tenso, no limite. Esforcei para continuar meu trabalho enquanto os dias iam se passando sem mais nenhuma palavra dele. Tudo começou a parecer irreal. Eu só queria saber se isso fazia parte do jogo ou se ele estava ficando cansado. Talvez eu devesse ter respondido as suas mensagens, mas sua correspondência não exigia uma resposta. Comecei a entrar em pânico. Era isso? Eu devia dizer alguma coisa? Não! Esperar para ver?

Nada disso passou despercebido por Ed. Ele estava constantemente me perguntando o que estava errado. O que estava acontecendo no trabalho? Por que eu parecia tão distraída? Naturalmente, eu não podia compartilhar nada daquilo com ele e expliquei minha preocupação como sendo causada pelo estresse de me estabelecer em meu novo emprego. Ele não parecia convencido e, como eu não estava disposta a dormir com ele desde que eu me entregara aos meus pensamentos eróticos com Zak, tenho certeza de que ele se sentia duplamente magoado por meu comportamento. Eu estava ciente dos riscos que assumia e da potencial ruína do meu casamento, mas já tinha apertado o botão de autodestruição e não estava disposta a tentar enfiar o gênio de volta na garrafa. E então senti meu mundo implodir em torno de mim. Tinha me distanciado do meu marido e agora também parecia ter perdido Zak. Senti-me abandonada, confusa e estranhamente desprovida de algo que eu nem sequer chegara a ter. Meu trabalho também estava sofrendo. Estupidamente permitira este caso estranho me dominar completamente, todos os meus pensamentos de progredir, meus sonhos, minhas esperanças e aspirações tinham sido atropelados por um desejo sexual tão forte e inquietante que às vezes eu mal podia respirar sob seu poder absoluto. Talvez Zak estivesse certo, talvez fosse hora de parar.


E assim eu tentei, tentei muito normalizar a minha vida novamente, mas era difícil demais. Alguma coisa em mim despertara, e eu detestava ter que colocá-la de volta para dormir. Gostava de como me sentia, gostava da nitidez e da leveza de me encontrar naquele estado. Gostava de sentir que eu era sexy e desejada. Eu gostava do quão brilhante as cores eram em torno de mim. Gostava dos sentimentos de paixão na minha alma. Gostava de correr as mãos pelo meu corpo e sentir seu contorno firme e arredondado imaginando as mãos de Zak seguindo o mesmo caminho. Senti que pela primeira vez eu gostava de mim mesma. E então, enquanto lutava com todos esses pensamentos, de surpresa, recebi outro texto, me jogando novamente numa turbulência. "Eu quero você!"


Enquanto eu lia a mensagem timidamente, meu coração dava saltos. E de repente me veio toda a compreensão daquela pausa. Ela era a chance de ter certeza, de me comprometer a ir em frente, ou recuar para a segurança de meu casamento. Eu sabia que não tinha escolha. Estava indo adiante então, levada na crista de uma onda incontível, pura paixão e desejoso.

Decidi enviar uma resposta. Queria que ele tivesse certeza da minha intenção de continuar. Não queria mal-entendidos, nem perder a oportunidade. E então eu respondi: "Sim!" E nada mais. Uma pequena palavra para transmitir a profundidade do significado em face do qual eu era impotente. Segurei minha respiração ao apertar o botão de envio, completamente ciente da enormidade do gesto. E então esperei, minha respiração saindo em pequenos suspiros, mãos apertadas uma na outra.

Não tive que esperar muito tempo. Minha caixa de entrada vibrou. Saboreei o momento antes de ler a mensagem. "Depois do trabalho, hoje à noite, sala de fotocópias, mantenha as costas para a porta e não olhe ao redor."

E isso foi tudo . O resto da tarde foi inútil, eu não conseguia pensar, não conseguia ficar parada, minhas mãos tremiam, porém mais de uma vez considerei não ir adiante com aquilo. Ed, às vezes, vinha me pegar no trabalho, mas naquele dia ele estava em viagem de negócios e o caminho estava livre. À medida que o dia de trabalho chegava ao fim e os meus colegas iam para casa, eu ia sendo deixada sozinha no escritório. Zak também tinha feito uma encenação de embalar sua maleta, dando tchau, apenas balançando a cabeça em minha direção. Eu admirei a sua frieza e fiquei satisfeita por ele ter pensado e evitado suspeitas e perguntas embaraçosas.

Estava na hora. Tremendo, caminhei para a sala da fotocopiadora. Era pequena e bem iluminada. Apaguei a luz, deixando a porta entreaberta. As luzes do escritório principal forneciam iluminação suficiente da copiadora e das prateleiras. Aproximei-me da máquina e coloquei minhas mãos em cima dela, mantendo-me de costas para a porta. Minhas mãos suavam. Esfreguei-as rapidamente e mais uma vez as coloquei sobre a copiadora. E então, com respiração irregular, esperei, meus ouvidos se esforçando para ouvir Zak retornando. Meu corpo estava pronto. Senti-me libertina e devassa, pronta para fazer tudo e qualquer coisa por prazer. Senti meus mamilos tensos na seda do meu sutiã quando empurrei meus seios para frente. Minhas nádegas estavam empinadas e bem visíveis na minha saia justa, as pernas longas e bem torneadas. E eu estava molhada, oh! tão molhada. Meu coração estava aos saltos no meu peito, a pulsação ecoando por todo meu corpo. Eu me senti como uma prostituta, uma puta, e eu estava me deleitando com esses sentimentos. E então, lenta e silenciosamente, o ranger da porta. Resisti ao impulso crescente de me virar e ver Zak entrar por ela, concentrando-me mais quando devia tentar acalmar meu coração, que batia descontroladamente. E então ouvi sua suave pisada bem atrás de mim, movendo-se rapidamente. Ele me pegou de surpresa, sua respiração bem no meu ouvido, sua voz um sussurro rouco, "Fique como você está, não se vire." Eu o sentia atrás de mim, meus pêlos se eriçavam com a proximidade, mas ele não tinha me tocado. "Feche os olhos." Ele mandou, e eu obedeci enquanto habilmente ele me vendava os olhos com um pano macio e envolvente. Quando reabri meus olhos, não podia ver nem mesmo uma fresta de luz através do tecido denso.


Mantive a minha posição, respirando pesadamente, ansiosa. Zak começou a desabotoar os botões da minha blusa, mas aparentemente tomando cuidado para não me tocar de qualquer outra forma. Eu estava desesperada para sentir suas mãos na minha pele, mas claramente ele queria apenas me provocar. Com todos os botões abertos, ele retirou a blusa e, em um movimento rápido, desabotoou meu sutiã, expondo ao seus olhos meus seios doloridamente inchados. Respirei fundo, mas ele ainda não me tocou. Fiz o sutiã escorregar para baixo dos braços e o deixei cair no chão. Em seguida, ele estava abrindo o zípper da minha saia justa e puxando-a para baixo sobre meus quadris. Depois foi a vez da minha calcinha, que caiu no chão. Afastei-me das roupas e ouvi Zak chutá-las para o lado da sala. O ar frio estava acariciando meu corpo, esfriando minha pele quente. Imaginei os olhos de Zak sobre mim, banqueteando-se com o meu corpo nu. Mas mantive minha pose, braços para a frente sobre a copiadora, nádegas para trás, empinadas, seios pendurados, livres, com os grandes mamilos eretos, expectantes. Eu estava completamente nua, exceto pelas minhas meias e saltos, e coberta de expectativas. Agucei os ouvidos para ouvir o que Zak estava fazendo, mas ele estava tranquilo. Eu podia senti-lo ali, naquele pequeno espaço comigo, e só discernia sua constante respiração. Mudei um pouco a posição, que estava se tornando um pouco desconfortável. Minha impaciência pelo que estava por vir crescia. Inesperadamente, meus ouvidos foram assaltados com o zumbido e o clique de uma câmera. Ele estava tirando fotos de mim! Minha mente girou. Aquilo tinha sido uma boa idéia? Mas o meu desejo superou minha razão e eu me encontrei posando do jeito que eu tinha visto mulheres fazerem em revistas pornográficas. Eu sentia que ele se movia e então parava. Procurei escutar atentamente, mas não ouvi mais nada e senti que ele tinha ido embora. Fiquei imóvel, minha decepção crescendo, até que finalmente tive que admitir que Zak tinha me deixado sozinha. Retirei a venda dos olhos, minhas bochechas queimando de indignação, de uma necessidade não suprida. Apanhei minhas roupas e fiquei chocada ao ver que uma hora já se tinha passado. Minha mente estava girando com essa reviravolta no rumo dos acontecimentos, meu corpo estava doendo de eu ficar naquela posição, e latejando com um desejo profundo, sem poder fazer nada. Agora me sentia vulnerável e exposta. Vesti-me às pressas, coloquei a venda na bolsa e fugi do escritório.

Felizmente Ed estava longe, e eu não teria que esconder ou explicar meu aborrecimento. Eu tinha passado a noite me remexendo e virando na cama, dormindo e acordando, entrando e saindo de pesadelos com um amante mascarado, pesadelos intercalados com fortes flashes de uma lâmpada de câmera e as imagens dos rostos risonhos e debochados dos meus colegas. Eu me sentia e parecia horrível quando fui trabalhar na manhã seguinte. Este desejo sexual intensificado e prolongado estava me cobrando seu preço, e eu sabia que estava perto de uma crise, mas ao mesmo tempo sabia que nunca me sentira tão viva, nunca tinha ouvido os pássaros cantar tão docemente, e nunca tinha sentido o calor do sol no meu corpo de uma maneira tão sensual. Era inebriante e viciante, e eu não estava pronta para desistir.

Senti meu celular vibrar assim que cheguei ao escritório. Apertei o botão de visualização com as mãos úmidas. Havia fotos, imagens minhas da noite anterior, fotos de uma puta devassa, empinando as nádegas, a cabeça jogada para trás, empurrando os seios para fora, mamilos grandes e eretos. Minha mão voou para a minha boca. O que eu esperava? Eu sabia que Zak tinha me fotografado, mas ver o resultado assim em fotos e ver o meu desejo tão claramente definido... Imediatamente eu estava molhada, o que me surpreendeu, pois pensei que ficaria indignada, mas, pelo contrário, eu o queria, eu o queria terrivelmente. E a mensagem abaixo fez a minha respiração acelerar e meu peito doer de expectativa. "Na mesma hora, no mesmo lugar, a mesma pose, venda nos olhos e nua."


Além de uma pequena piscadela quando passei por ele no corredor, Zak não deu mais nada a perceber. Mantive minha distância, saboreando o nosso segredo e desejando que o dia passasse mais rápido. E então chegou a hora. Mais uma vez eu estava sozinha no escritório. Esperei para ter certeza de que o caminho estava livre e então fui para a sala da copiadora.

Certifiquei-me de que estava realmente sozinha e retirei minhas meias e saltos como antes. Coloquei a venda e pensei em deixar um pequeno espaço para que eu pudesse ver Zak, mas decidi não fazer isso; o jogo estava delicioso e eu estava totalmente entregue a ele. Coloquei minhas mãos sobre a fotocopiadora e esperei, mudando de um pé para outro e sentindo o frescor do ar-condicionado na minha pele quente. Eu não tive que esperar muito tempo. Pude senti-lo, em vez de ouvi-lo, quando ele entrou na sala e eu prendi a respiração. Eu podia ouvi-lo atrapalhado com o que soou como uma fivela de cinto. Eu ansiava para que ele me satisfizesse logo. Ouvi o farfalhar de tecido e zíper quando ele baixou as calças no chão, e um pequeno gemido demonstrando seu desejo correspondente ao meu. Depois mais ruídos, que eu imaginei fossem dele retirando o resto de sua roupa. À medida que cada segundo passava, a minha boca ficava seca. Em seguida, senti-o, o primeiro toque, seu pênis pressionando suavemente por entre minhas nádegas. Involuntariamente me joguei para trás, para senti-lo mais, e senti o calor que emanava dele, senti seu tamanho e a dureza viril e macia. Eu só queria que ele empurrasse para a frente e entrasse em mim, mas ele tinha outros planos.

Depois de ter me permitido um breve contato, só para me atiçar, ele se afastou. Em seguida suas mãos estavam sobre mim, cobrindo meus seios e brincando com meus mamilos intumescidos. Entreguei-me às sensações, como uma viciada que toma sua dose e se sente muito bem. Mantive a minha posição enquanto suas mãos corriam ao longo do meu corpo, me examinando como se eu fosse uma égua de cria premiada. Os contornos das minhas nádegas, a curva de minha coluna, o peso dos meus seios. Ele tocava as minhas pernas rolando as meias, afundando seus dedos na pele sensível das minhas coxas. Evitou a parte de mim onde eu mais desejava seu toque, a parte quente e úmida. A sensação era deliciosa. Senti-me possuída, nada mais importava, tudo tinha sumido, eu era dele. Ele me virou e me empurrou contra a copiadora que rangia, suas mãos agarrando meus seios, apertando-os, sua língua insinuando-se em minha boca, seu pau duro entre nós, projetando-se para o meu abdômen. Ele me tocava em todas as partes.
Levantei minhas mãos e comecei a sentir os músculos duros do seu corpo tenso, a definição muscular, as linhas de suas costas; Agarrei suas nádegas e as apertei puxando-as para mim. Respondi a sua língua questionadora. Eu o lambia, beliscava-o. A venda nos olhos intensificava tudo, o cheiro dele, o gosto dele, a sensação dele. Eu era uma deusa, sentia-me com três metros de altura.

Ele se impacientava. Levantou a tampa da copiadora e, em seguida, segurou meu corpo e me levantou para que eu sentasse em cima dela. Ele deve ter apertado o botão de cópia, pois a máquina entrou em ação, mas tão perdida eu estava que quase não notei nada. Abriu minhas pernas com brusquidão e se colocou enttre elas, sua ereção me pressionando levemente, mas com insistência. Encostei-me na parede empurrando meus quadris para frente para permitir-lhe a entrada, com cuidado para não forçar meu peso demais sobre a copiadora. Ele me penetrou, e eu quase desmaiei com o prazer intenso, o resultado de uma semana de saudade. Ele fez uma pausa, enterrado dentro de mim, latejante e quente, sua respiração profunda e regular, seus músculos tensos e inchados. Ele se inclinou para a frente e colou seus lábios nos meus mamilos sensíveis, chicoteando-me com sua língua e me deixando num frenesi ainda maior. Meu corpo estava em convulsão, abrindo e fechando. Ele deve ter percebido a minha necessidade, pois começou a se mover dentro de mim, entrando e saindo, lentamente no início, mas aumentando o ritmo, satisfazendo a minha urgência e meu próprio ritmo. Comecei a gozar, semanas de frustração concentradas num só momento. Abandonei-me ao prazer, deixei que me dominasse, que me sacudisse inteira. E então me inclinei para a frente e agarrei seu traseiro musculoso, forçando-o a entrar ainda mais fundo dentro de mim enquanto ele também gozava, bombeando em mim com respiração curta e rápida.

Encostei-me contra a parede para descansar. Estava exausta, mas saciada, em êxtase. Zak ficou mole, e eu vagamente o percebi se afastando de mim. Fiquei com os olhos vendados, fraca demais para me deslocar de minha posição desconfortável. As evidências da nossa união manchavam o vidro da copiadora. Minha respiração lentamente se normalizava. Novamente eu começava a sentir minhas pernas, até então dormentes. O zumbido das lâmpadas do escritório perturbavam o silêncio, me trazendo de volta à realidade, fazendo-me focar minha mente mais uma vez no presente. Zak tinha saído? Retirei a venda. Eu estava sozinha. Deslizei para descer da copiadora com cuidado, pois minhas pernas estavam bambas, e juntei minhas roupas. Fui para casa atordoada, cheirando a sexo, suor e perfume velho, recusando-me a pensar sobre o que eu tinha acabado de fazer e em tudo que isso significava. Eu estava satisfeita, a saudade dolorida tinha sido acalmada, a realidade estava começando a se reafirmar. Arrumei minhas roupas, meu cabelo, e me preparei para ver Ed, que estaria em casa, vindo de sua viagem.

Entrei, Ed estava no chuveiro, sua bagagem jogada casualmente no corredor. Senti uma pontada de culpa, mas rapidamente ignorei-a e me ocupei de fazer o jantar. Corri para o chuveiro assim que Ed terminou, esfregando-me com força para lavar todas as provas dos meus atos devassos. Pela primeira vez em semanas, eu dormia profundamente e acordei revigorada com um renovado entusiasmo e senso de propósito. Mas, então, a consciência do que eu tinha feito me atingiu como um soco no estômago e senti-me fisicamente doente. Gostaria de saber sobre Zak, ele iria esperar mais? Será que eu iria querer mais? Eu poderia manter tudo isso escondido de Ed?

Felizmente, Ed tinha uma reunião cedo e já havia saído para o trabalho, deixando-me com meus pensamentos e sentimentos de culpa, que só aumentavam. Eu já estava arrumada, inclinando-me perto do espelho para examinar meu rosto. Não parecia diferente, eu não sei o que eu esperava ver. Ter a minha culpa gravada na testa? Tomei um café forte e, em seguida, com um profundo suspiro, dependurei minha bolsa no ombro e fui pegar as chaves do carro na mesa do corredor. Meus olhos foram atraídos para uma foto grande sob as chaves. Joguei as chaves na minha bolsa e peguei a foto para melhor examinar aquela imagem granulada. Oh, meu Deus! A fotocopiadora! Era uma foto minha da noite anterior. E abaixo, escrito à mão: "Eu ainda quero você!"

Ed? Tinha sido Ed o tempo todo? Minha mente estava girando. Então eu não tinha sido infiel? Bem, na verdade não tinha sido, a não ser que “pensar” e “desejar” contem como atos de infidelidade.

Quando cheguei ao trabalho, encontrei Zak como antes, em sua atitude costumeira e fria. Foi então que realmente pude ver: eu havia permitido que minha atração por Zak crescesse fora de qualquer proporção, e meu marido, meu bom, decente e intuitivo marido havia percebido a minha necessidade de algo mais na vida, no nosso relacionamento, necessidade que ele estimulara, alimentara e , finalmente, da forma mais memorável e emocionante, satisfez .

Fui para a sala da copiadora para ver o lugar onde eu tinha desfrutado de tanto prazer com meu marido. Lá alguém havia colocado um aviso: "Por favor, evitem derramar líquidos para não causar danos à copiadora." E eu sorri, um sorriso de satisfação profunda.



3 comentários:

  1. Gosto muiiito desse conto!
    Mesmo sabendo que você só traduziu. Doces lembranças...
    Beijo

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